Cafezinho na loja virtual


Por que ele não volta ao meu site?

Cafezinho no ecommerce

Uma das razões pode ser o desinteresse. Você sabe qual é o tempo médio de um visitante no seu site, o índice de rejeições, a quantidade de páginas visitadas? Todas estas métricas lhe darão dados que responderá a sua pergunta.

Se a sua resposta for:

Meu site não é interessante para este público.

Mas que público??? Aquele que está naquele portal que você fez um investimento e não lhe trouxe conversões, ou melhor, nem pagou o investimento.

Para despertar a atenção de novos consumidores a home page de um site precisa estar “piscando” e com muitos “refletores”, caso contrário a escuridão será refletida na baixa conversão de vendas e alcance de metas.

Tendo como ponto de partida que a home é a porta de entrada do negócio, é compreensível dizer que sua casa deve estar limpa e organizada. O consumidor precisa abrir a porta, entrar e tomar um cafezinho enquanto conversa com você, isto é, correr os olhos na home/conteúdo e em alguns segundos entender a mensagem que o seu site quer transmitir = comprar.

Simplificando, todos estes fatores de organização da informação e facilidade na navegação = Arquitetura da Informação & Usabilidade, tema que não saí de moda quando se fala em e-commerce e com todo mérito.

Satisfazendo a necessidade do consumidor

Sim, o consumidor veio de algum lugar e alguma coisa ele quer. Pode ser simplesmente conhecer a loja (Que bom! Demonstra que sua campanha chamou atenção),  apenas pesquisar um item ou exatamente comprar o produto da campanha (Que ótimo! Significa que você fez a coisa certa) e agora a casa tem que estar limpa e pronta para uma longa visita.

Este consumidor precisa ser bem recebido e encontrar tudo que deseja com muita rapidez e agilidade, não sirva o café gelado. Mesmo que ele não encontre o que buscou esta experiência tem que ficar clara = não encontramos o produto desejado. Não permita que o cliente entre no seu site e saía porque não entendeu nada ou porque perdeu a paciência de navegar entre a lentidão das páginas.

Mas fora aquelas informações “básicas” como: imagens dos produtos, descrições e comentários, ainda tem o preço. Do que adianta investir em mídia e redes sociais se a concorrência tem o melhor preço??? #fail

Segundo dados do Google Varejo (A.L.), os brasileiros estão em 2o lugar no uso de comparadores de preços com 34% e os americanos estão na frente com 39%. Sendo o Buscapé líder nesse segmento.

Se todas estas questões não estiverem bem estruturadas certamente resultará no desinteresse do internauta pelo seu site. Algo bem natural, não?

Planeje bem antes de começar uma campanha, pois resultados em visitas e vendas ela poderá trazer de imediato, mas a longo prazo a chance será bem menor.

Abraços 🙂

@_RenataReis_

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A Relação: E-commerce x E-consumidor


E-commerce e o e-consumidorO e-commerce (empresa) precisa facilitar a vida do consumidor online que busca a praticidade em tudo na web ou fora dela.

Quando digo praticidade estou falando de navegação simples e eficiente e me coloco sob o ponto de vista de uma “heavy user” diante da falta de informações e estrutura já comentada em outro post, e acrescento a questão tecnológica.

Divulgou-se no Fórum E-commerce Brasil 2010, que a cada segundo a mais no processo de carregamento de uma página, o impacto na conversão de vendas é de 5%. O que assusta é a imaturidade de algumas ponto.com em partir para os negócios virtuais sem o mínimo do “básico” estabelecido.

Os números do crescimento do comércio eletrônico, realmente são impressionantes, e continuará desta forma por mais uns 2, 3 anos, haja vista o crescimento da classe C, D e E e da economia aquecida no país, além das melhorias previstas para o acesso banda larga, mobile, 3G, etc.

O que discordo, é simplesmente partir para o mundo online sem foco algum. Hoje existem quantas lojas virtuais? Quais são relevantes e funcionais? Quais estão na mente dos e-consumidores?

Hoje vê-se que muitas lojas online já começam a explorar o mundo offline, não abrindo lojas físicas, (o que também tem ocorrido), mas anunciando para potenciais consumidores. É o caso de um grande player no segmento esportivo que teve tempo de sobra para “brincar”, muito profissionalmente, num mercado sem concorrência online.

Fez a lição de casa e agora é líder absoluto na Categoria Esportiva que é uma das que mais crescem, com o maior número de impressões e cliques, de acordo com dados do Google Varejo no segundo trimestre de 2010.

Por outro lado, vemos os gigantes Submarino e Americanas que também permaneceram isolados por muito tempo neste cenário, hoje disputando espaço com grandes players do offline como: Magazine Luiza, Wal-Mart, Ponto Frio, Extra, Casas Bahia, Carrefour, etc.  Mas o que vemos é a venda das mesmas categorias e com pouca diferenciação de preços, que é o ponto de partida para o e-consumidor que busca os melhores preços em suas compras online.  Interessante ler o perfil do adolescente na matéria relacionada.

Respondendo a pergunta, o que o e-commerce precisa?

Precisa apenas que o cliente clique no botão comprar e depois oferecer à ele uma boa experiência de compra, cuidando para que receba o produto no prazo prometido e em boas condições físicas, ou de um atendimento eficaz caso necessite.

Por fim, que o cliente receba seu primeiro e-mail mkt após o cadastro e compra, abra-o e clique novamente no botão comprar baseado na sua primeira experiência de compra. Simples assim, mas com muita complexidade por trás dos bastidores.

O e-consumidor, por sua vez, só deseja receber o que lhe foi prometido.

@_RenataReis_