Fuja da concorrência


“Estamos melhorando em tudo o que fazemos” CEO Puma, Bob Philion

Não foque na concorrência, foque no cliente.

Uma frase simples e ao mesmo tempo muito profunda…

Em tempos de seguir desenfreadamente a concorrência, muitos profissionais acabam tornando-se mestres nas atividades de empresas alheias e se esquecem que o foco é ser melhor para o seu consumidor e não para a concorrência. O foco no cliente nunca trará prejuízos, aposte nele.

Um dia já soube muito mais da Netshoes do que da Centauro… Sim, e faz parte da avaliação SWOT ou Benchmarking que para qualquer profissional de marketing é a base e o direcionamento.

Mas o que vc pode melhorar hoje sentadinho nessa cadeira? Menos tempo nas redes sociais, mais  sinergia com outras áreas.

Você não precisa saber tudo que está acontecendo nas redes, mas saber um pouco mais da empresa em que atua pode trazer resultados e gerar insights mais produtivos ao fim do dia.

Vale a Reflexão x Ação. Bom trabalho!

Acesse aqui a matéria completa com o CEO da Puma.

Renata Reis 🙂

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Oceano de E-commerces


Diante do crescimento da internet e evolução do comércio eletrônico, o  Brasil vem presenciando diariamente o surgimento de novas lojas virtuais e modelos de negócios online. Este crescimento acelerado, em partes, banaliza o mercado e coloca todos num barco só. Poucos serão capazes de sobreviver neste mercado altamente competitivo.

Como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelavante?

Concorrência no E-commerce

O comércio eletrônico que conseguir criar bons diferenciais competitivos para seus negócios, alcançará a médio prazo uma posição saudável no mercado frente à concorrência.  O fato é que descontos e brindes não mais fidelizam   os e-consumidores e esta relação está intimamente ligada ao comportamento do novo consumidor, não só pelo social commerce, mas por todo o processo realizado até a entrega do produto ou serviço.

Se fosse abrir uma loja virtual hoje, como você responderia a estas questões:

  • Qual será o meu negócio?
  • Qual mercado quero atingir?
  • Existe demanda para o meu produto ou serviço?
  • Quem são os meus concorrentes?
  • Quem é o meu público alvo?

Mas antes de responder a estas questões, o mais importante seria refletir e responder a pergunta abaixo:

O que vou entregar para o meu cliente?

A identificação e avaliação dos concorrentes (Swot) é fator obrigatório, pois é neste cenário que ficará claro o caminho a percorrer. Quanto mais tentar seguir seu concorrente, mais acirrada será a briga, e a percepção da marca pode ser distorcida dos seus objetivos iniciais. E como garantir a sobrevivência diante da alta concorrência?

A concorrência faz parte do ambiente de marketing = microambiente.  Na teoria, uma empresa deve oferecer mais valor para os seus clientes do que seus concorrentes.

Já não basta criar uma super campanha de Links Patrocinados no Google – que hoje está ao alcance de qualquer um – ou uma massiva presença online em grandes portais – o que é para poucos – pois manter presença em portais de massa exige alto investimento para garantir uma exposição “rentável”.

O ideal seria oferecer diferenciais que saíam do comum e caminhar em busca do tão sonhado Branding Digital, mas branding sob a percepção do consumidor e não dos profissionais de marketing.

O livro “A estratégia do Oceano Azul” traz em sua capa o subtítulo “Como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelavante.”

Oceano de E-commerces

A inovação não é uma tarefa fácil; além da criatividade, exige muita percepção e know how de mercado. A estratégia utilizada pelas empresas é a mesma, a concentração dos esforços está em  espionar os concorrentes – ações e preços – principalmente para o varejo, e acompanhar as tendências do mercado.  Diante deste ciclo “previsível”, origina-se o oceano vermelho – briga de foices.

Segundo os autores Kim e Mauborgne, existem dois tipos de oceanos no mercado: oceanos vermelhos e azuis. “Os oceanos vermelhos representam  o espaço de mercado existente e conhecido. Já os oceanos azuis abrangem todos os setores não existentes, é o espaço de mercado desconhecido…” Eureka!

O desconhecido assusta, não é fácil encará-lo e explorá-lo. A arte está em incentivar demandas, encontrar nichos e criar valores. Sempre existirá um mar azul a ser explorado, basta não mergulhar de cabeça na sangria dos concorrentes.

Até a próxima 🙂

@_RenataReis_